Homicídios não diminuíram após o Estatuto do Desarmamento, diz ONG.

O presidente do Movimento Viva Brasil, prof. Bene Barbosa, pesquisador em Segurança Pública, contesta informação do  Ministério da Justiça sobre queda dos homicídios no País depois da vigência do Estatuto do Desarmamento.

ISegundo Barbosa, "o anunciado considera apenas os crimes por armas de fogo, excluindo deliberadamente as mortes por facas, fios, estrangulamento, paus, entre outras formas, que tiveram significativos aumentos após o Estatuto. "É esconder o caos que é a Segurança Pública no Brasil. O volume de crimes não diminuiu. O que mudou foi o material utilizado para os crimes. As mortes aumentaram e a manipulação dos
números esconde a falência do sistema por uma série de fatores, a começar pela falta de uma política efetiva de segurança no País", diz.

Pelos próprios números do Ministério da Justiça, em 2003 ocorreram 47.183 assassinatos, incluídos os homicídios dolosos, lesão corporal seguida de morte e latrocínios (roubo seguido de morte). Já em 2004, quando o Estatuto do Desarmamento entrou em vigor, foram registradas 54.696 mortes e logo depois mais 55.312, em 2005. "Somente após um ano de Estatuto já tivemos 7.513 mortes a mais", aponta Bene Barbosa.

"Considerou-se apenas as mortes com arma de fogo e varreu-se para baixo do tapete o restante dos assassinatos, como se esses crimes não fossem de responsabilidade do Governo Federal e dos Governos Estaduais, que continuam apostando em fracas e inócuas leis e políticas de segurança pública. Será que alguém realmente acredita que um homicídio cometido com uma faca é menos grave do que com uma arma de fogo?",
questiona o presidente do Movimento Viva Brasil.

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