Histórias do litoral

1 – A Fonte do Itororó, mais conhecida como a Gruta da Santa, é um dos pontos mais visitados de Guaratuba. A água da fonte abasteceu por muito tempo os moradores da cidade, e benzedeiras a para realizar suas curas. Nas paredes da gruta, placas com agradecimentos por graças recebidas, são um testemunho da fé na força milagrosa da santa. A gruta foi construída em 1935, como presente do casal Heitor e Zina de Macedo em homenagem a Nossa Senhora de Lourdes.

2 – A Fortaleza Nossa Senhora dos Prazeres é a primeira referência histórica da Ilha do Mel. A construção começou em 1767 por ordem da Coroa Portuguesa, e sua função era defender o Brasil de invasões espanholas. A fortaleza foi o único estabelecimento militar do Paraná durante o século XVII, e foi o primeiro forte do Brasil a entrar em combate. Durante a 2ª Guerra Mundial, para reforçar a defesa, foi instalado um complexo em forma de labirinto no Morro da Baleia, que fica acima da fortaleza. Hoje esse complexo foi transformado em um mirante, e pode ser visitado.

3 – A história de Antonina começou com a construção da Capela Nossa Senhora do Pilar da Graciosa, em 1714. Durante décadas, a localidade ficou conhecida simplesmente como Capela, por isso seus habitantes são chamados capelistas. A denominação Antonina só veio em 1797, em homenagem ao príncipe D. Antônio. A Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar, localizada em um dos pontos mais altos da cidade,
ainda é um dos principais pontos turísticos de Antonina.

4 – Diziam ser impossível construir a estrada de ferro Paranaguá – Curitiba. Mas não para os irmãos engenheiros Rebouças, que há 120 anos ergueram selva a dentro a estrada que até hoje é motivo de estudo por sua engenhosidade e audácia. O trajeto é administrado pela Serra Verde Express, que oferece o percurso de 110 quilômetros por trem ou litorina de Curitiba a Paranaguá passando por Morretes. O trecho começa na Capital e um pouco mais adiante a paisagem se abre para a Serra do Mar, onde é possível visualizar as grandes obras da audaciosa construção.

5 – A Igreja do Nosso Senhor Bom Jesus dos Perdões foi a primeira construção de Guaraqueçaba, erguida em 1838. Projetada em estilo colonial com grossas paredes de pedra, a igreja abriga em seu interior um altar em forma de embarcação cuja base é um peixe esculpido em madeira em homenagem aos pescadores locais.

6 – Os alambiques de Morretes, que mantém o processo de produção artesanal desde o período colonial, tem atraído cada vez mais turistas. A produção da cachaça é uma vocação do município desde o século XVIII, durante o ciclo da cana. A região concentra cerca de 40 alambiques, o que garante diversidade na produção, desde os processos mais antigos aos mais modernos. O Engenho São Pedro é aberto à visitação e produz as cachaças amarela e branca, Outro alambique muito procurado pelos visitantes é o Porto Morretes, que produz e exporta cachaça orgânica. O passeio possibiliza ver o processo de fabricação desde a plantação da cana até a adega, onde ficam mais de 200 barris de carvalho.

7 – A Catedral Basílica, em Paranaguá, tem quase a mesma idade do Brasil. Foi erguida em 1578, na época da mineração, por escravos devotos de Nossa Senhora do Rosário. A igreja foi o marco central do povoado e da Vila de Paranaguá, que cresceu ao seu redor.

PARA AGENDAR UMA VISITA:

Engenho São Pedro (41) 3462-1314 e 3462-1349.
Porto Morretes (41) 3462-2743 e 3077-4487.

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