O Hezbollah dispensou hoje as propostas internacionais de cessar-fogo e acusou os enviados estrangeiros de permitir que Israel continue com sua ofensiva militar para submeter o Líbano. "Os enviados internacionais mostraram condições israelenses. Essas condições são desprezadas", afirmou o legislador do Hezbollah Hussein Haj Hassan. "Aceitamos o que dá segurança aos interesses, ao orgulho e à dignidade de nosso país, e não o que submete às condições israelenses", afirmou Hassan à rede de TV Al-Jazira.
Ele disse isso após enviados da União Européia e das Nações Unidas, assim como o primeiro-ministro da França, discutirem com o governo libanês maneiras para acabar com a ferrenha luta entre tropas israelenses e guerrilheiros do Hezbollah, que já dura seis dias. Israel exige aos guerrilheiros do Hezbollah que libertem os dois soldados israelenses e que deixem a região da fronteira entre os dois países como condições para um cessar-fogo.
A rede de televisão do Hezbollah, Al-Manar, em seu principal boletim de notícias, acusou os enviados que estão no Líbano de "dar mais tempo para que aeronaves inimigas causem mais destruição e devastação. Então alguém poderá levantar a bandeira de rendição".
O Hezbollah afirmou que busca um cessar-fogo incondicional. A Al-manar afirmou que o grupo libanês continuará atirando foguetes em Israel e avisou: "Este é o começo. Tomem cuidado com nosso ciclone.