Brasília – O presidente da União Nacional dos Estudandes (UNE), Gustavo Petta, afirmou, há pouco, que é necessário que o projeto de lei da reforma universitária seja analisado e votado em regime de urgência. O texto foi encaminhado hoje (8) pelo Executivo ao Congresso Nacional. Ele fez a declaração depois de encontro com o ministro da Educação, Fernando Haddad.
"Fomos colocar para o ministro que, se o governo não colocar em regime de urgência, a reforma universitária pode ficar engavetada", alertou Petta.
Segundo o presidente da UNE, o ministro ficou de levar o pedido dos estudantes ao presidente Lula. "O regime de urgência não inviabiliza as mudanças que a gente quer ver no projeto de reforma universitária. Estamos dispostos a discutir o conteúdo com os parlamentares", disse ele.
O projeto de lei da reforma universitária prevê que a maior parte dos gastos com educação, assegurados pela Constituição, seja aplicada no ensino superior. Atualmente, 18% do Orçamento Geral da União estão vinculados à educação.
Segundo o Ministério da Educação, o projeto prevê ainda que 75% desse total seja repassado para as instituições federais durante um prazo de 10 anos. Os recursos seriam distribuídos conforme os índices de qualidade alcançados pelas universidades, como número de alunos matriculados.
