Em um esforço para superar uma paralisação nos diálogos de paz, o Exército de Libertação Nacional (ELN), a segunda maior guerrilha da Colômbia, propôs nesta segunda-feira (11) ao governo do presidente Alvaro Uribe um "cessar-fogo e um fim às hostilidades bilaterais". A proposta, contida em um comunicado do comando central do ELN enviado à emissora de rádio RCN, é feita em um momento em que o comissário de paz Luis Carlos Restrepo exige do grupo guerrilheiro uma definição sobre o rumo dos diálogos de paz iniciados há um ano em Havana.
"Estamos conversando com o ELN desde dezembro em Cuba e durante este período o grupo já seqüestrou 54 pessoas", lembrou Restrepo. O comunicado não se referiu ao tema dos reféns, mas em diálogos em Cuba, Antonio García, o número 2 do ELN, propôs que o Estado subsidiasse a guerrilha para eliminar o seqüestro como fonte de financiamento.