Guarani bate o Santos e põe fogo no Paulistão

O Guarani venceu o Santos por 2 a 1, neste domingo, no Estádio Brinco de Ouro, em Campinas, e reabriu a disputa pelo título do Campeonato Paulista. Com a derrota, o time da Vila Belmiro permanece na liderança, com 31 pontos, mas apenas dois à frente de São Paulo e Palmeiras. Já o Guarani somou 16 pontos e ganhou mais ânimo para fugir do rebaixamento.

O Santos entrou em campo sabendo que seus rivais haviam vencido. Foi bom porque o time sabia que dependia apenas de si para continuar tranqüilo na liderança. O lado ruim é que a pressão deixou o time ansioso. Foram poucas chances de gol. Uma com Reinaldo logo no começo e outra só aos 25 minutos, quando Geílson driblou o goleiro Fernando e chutou na trave.

Em sua estréia como técnico do Guarani, Toninho Cerezo, foi simples para orientar o time. "Vamos jogar futebol. Jogar pra frente", resumiu o treinador que, sem conhecer todo o elenco, dizia durante o jogo. "Lateral, fica mais". Ou gritava. "Zagueiro, ô zagueiro, não dá espaço", berrava.

O atacante Edmílson se apresentou para o técnico da melhor maneira possível. Aos 31, sofreu pênalti do zagueiro Ronaldo e fez 1 a 0. Fim do sonho do goleiro Fábio Costa de entrar para a história como o goleiro com a maior série de jogos sem levar gols. Parou nas sete partidas como o distante Barbosinha.

Quando o Santos ainda estava tonto e assustado: 2 a 0. Aos 35, cruzamento de Juca e gol de cabeça do volante Goeber. Surpresa geral: Guarani 2 a 0. Falha de marcação do ala Fabinho, que estava discutindo com o atacante Adeílson. Na comemoração, o jogador fez o famoso gesto da pescaria.

O Santos estava realmente fisgado. A ansiedade do começo do jogo virou desespero. Nervosismo. Tensão. Luxemburgo tentou tirar coelhos da cartola. Colocou os meias Léo Lima e Magnum no lugar de Ronaldo – zagueiro – e de Tabata. Mais posse de bola, maior domínio do jogo, mas apenas uma chance de gol. Geílson na trave, de novo.

O time jogava como manda a boa tradição do futebol… britânico: jogada aérea. Foi assim que Reinaldo diminuiu aos 26 do segundo tempo. Aos 39, o Santos quase empatou com Reinaldo e depois Galvão. Foi quase. Muito pouco para quem quer sair da fila de 22 anos.

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