Grupo Schincariol vai interpelar judicialmente ABCF por notícia

A respeito da matéria publicada em 20/02/2004 (Operação apreende 16 carretas de cerveja para exportação), a assessoria de imprensa do Grupo Schincariol distribuiu a seguinte nota à imprensa:

“A Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF) divulgou  informações totalmente falsas  em press  release  distribuído à imprensa brasileira, às vésperas do Carnaval,  com o  claro  intuito de prejudicar o Grupo Schincariol, o segundo maior grupo cervejeiro do Brasil. Por essa razão, o Grupo Schincariol resolveu interpelar judicialmente a entidade.

Com o título  “ABCF APREENDE 16 CARRETAS DE CERVEJA NO PARANÁ EM OPERAÇÃO COM RECEITA FEDERAL E SECRETARIA DA FAZENDA E POLÍCIA FEDERAL ”  – o texto da ABCF procurou fazer alarde  da  operação da Receita Federal, Secretaria da Fazenda do Paraná e Polícia Federal,  e mentiu ao alegar que haviam sido encontradas em um distribuidor do Grupo Schincariol, em Foz de Iguaçu, 16 carretas de produtos Schincariol. Nada disso aconteceu.   

Em clara manobra para confundir a imprensa e conseqüentemente a opinião publica, a  ABCF fez questão de  omitir de seu comunicado à imprensa brasileira, que na operação da Receita Federal de Foz do Iguaçu foram apreendidas cerca de 210.000 unidades  de produtos diversos , entre aguardentes, vinhos, conhaques, vodkas, licores, sucos e achocolatados de grandes empresas, nacionais e multinacionais. Examinando o termo de retenção de mercadorias da Receita Federal constam 5 mil unidades de produtos da Schincariol apreendidas, o equivalente a 2% do total  de mercadorias apreendidas de diversos fabricantes. O material da Schinchariol apreendido equivale a menos de dois palets com caixas de produtos. Uma carreta comporta 22 palets.

Diante de tal aberração, só nos resta perguntar a serviço de quem  a Organização Não?Governamental ABCF divulgou referido material, uma vez que esta ação  parece uma manobra orquestrada pela concorrência, desesperada pelo crescimento da participação de mercado da Schincariol ? que saltou de 9% para 14% em apenas cinco meses – aproveitando o ensejo carnavalesco para fantasiar uma situação fiscal irregular e volumes inexistentes.

A título de esclarecimento aos profissionais de imprensa, o Grupo Schincariol informa que não teve nenhuma responsabilidade nesta operação. A venda dos produtos foi absolutamente legal, seguindo todos os parâmetros da legislação em vigor. A empresa distribuidora independente que promoveu a operação com os produtos  de sua   marca está sendo objeto de uma auditoria interna. Ao ser comprovada alguma irregularidade, a distribuidora em questão sofrerá as sanções presentes em contrato, inclusive com a possibilidade de descredenciamento. 

Fotos publicadas em jornais também não significam a realidade dos fatos. O procedimento narrado é o mesmo que vem se tornando conhecido.  Planta-se uma notícia não verdadeira para justificar uma ação previamente arquitetada. Cobra-se, depois, das autoridades diante do impacto provocado. Na área de atuação da declarante, tudo se dá por conta e ordem daqueles que se intitulam paladinos da moral e da ética, mas que em verdade procuram anular a concorrência.

O Grupo Schincariol afirma aos seus detratores que não se deixará abater por campanhas que buscam atingi-lo, financiadas por poderosos.”

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