A Polícia Civil do Paraná (PCPR) realizou, na quarta-feira (22), em Curitiba, uma operação com o objetivo de deter um grupo responsável por crimes de estelionato e associação criminosa. As ações vitimaram cerca de 100 pessoas em Curitiba, outras cidades do Paraná e também em outros estados.
As investigações começaram em dezembro de 2024, após denúncias sobre um esquema de golpes realizados em grupos de compras no WhatsApp. Os suspeitos anunciavam produtos de alto valor, como Smart TVs, celulares e eletrodomésticos, por preços muito mais baixos.
O delegado da PCPR Fabiano Oliveira explica que as vítimas efetuavam os pagamentos e eram orientadas a aguardar longos períodos para a entrega dos itens, o que muitas vezes não acontecia.
“Inicialmente, o grupo entregava alguns produtos para ganhar a confiança das vítimas, exigindo que elas tirassem fotos com os bens recebidos e as compartilhassem nos grupos, a fim de reforçar a credibilidade do esquema. Com o tempo, os prazos de entrega foram sendo prorrogados, dificultando a identificação do golpe. O prejuízo total estimado é de mais de R$ 300 mil”, afirma Oliveira.
Suspeitos de golpes no WhatsApp estão foragidos
As investigações incluíram o registro de ocorrências, oitivas de vítimas, levantamentos financeiros e solicitações de medidas judiciais, como bloqueio de bens e quebra de sigilo.
Na quarta-feira, os policiais civis estiveram nas ruas com o objetivo de cumprir quatro mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária.
“Apesar dos mandados de prisão, os investigados não foram localizados e são considerados foragidos. Diante disso, a PCPR informa que denúncias sobre o paradeiro dos suspeitos podem ser feitas de forma anônima para as forças de segurança ”, completa.
Como fazer denúncias para a Polícia Civil
A PCPR solicita o apoio da população com informações que auxiliem na localização dos procurados. Detalhes podem ser repassados de forma anônima pelos telefones 197 da PCPR, 181 do Disque-Denúncia e também pelo telefone ou WhatsApp no número (41) 3579-2600, diretamente à equipe de investigação.
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