Grupo de amigos pronto para rodar a África do Sul atrás do Brasil

O gaúcho Clóvis da Costa Fernandes, 55 anos, já se tornou um dos símbolos da torcida brasileira em Copas do Mundo. Na África do Sul, este dono de pizzaria em Porto Alegre vai assistir ao vivo seu sexto Mundial, desta vez ao lado de dois filhos e de mais três amigos.

Ele assistiu a sua primeira Copa em 1990 na Itália, sozinho. Quatro anos depois, já ao lado do filho Frank, acompanhou o tetracampeonato do Brasil nos Estados Unidos

Mas foi em 2002, na Copa disputada na Coreia do Sul e no Japão, onde o Brasil foi penta, que sua imagem se tornou famosa, quando passou a ser flagrado pelas câmeras de televisão com uma réplica da taça da Fifa nas mãos.

Para a sexta Copa do Mundo de Clóvis, o grupo – Gaúchos na Copa – tem seis pessoas: ele, os filhos Frank e Gustavo, além dos amigos Dirceu Gaurama, Renato Freitas e do corretor de imóveis que se apresenta apenas como Santos.

“A ideia do grupo foi unir os amigos que ficam no sul através do site (gauchosnacopa.com.br). Nós não comentamos futebol, deixamos os comentários para os profissionais. Falamos do dia a dia do torcedor”, explica Clóvis.

Clóvis revela ainda que começou a levar a réplica da taça da Fifa para as arquibancadas como parte de uma promessa, já que em 2002 se comprometera a carregar o objeto 12 horas por dia.

Outra curiosidade do grupo é que eles viajam pelos países da Copa de van e, segundo o empresário, desta vez a jornada por toda a África do Sul deve ser de 15.000 km.

Mas nada que assuste, já que Clóvis, conforme recordou à AFP, rodou 19.800 km na Copa da França-1998 e 22.600 km na Alemanha-2006.

O grupo também esbanjou confiança na conquista do título pela seleção treinada por outro gaúcho, Dunga.

“Fácil nunca foi, mas a seleção do Dunga é vitoriosa. Tem cheiro de campeã, jeito de campeã, vontade de ganhar”, afirmou.

“O grupo está fechado, unido, tem personalidade”, completou à AFP Clóvis, que em 2009 assistiu à conquista da Copa das Confederações pelo Brasil na África do Sul.

O também empresário Fernando, de 39 anos, é outro que não duvida do título.

“A seleção deste ano é uma das menos exaltadas, menos favoritas, mas tenho certeza do hexa, como tinha na do Felipão em 2002”, destaca, em mais uma menção a outro técnico gaúcho da história da seleção.

Os seis integrantes explicam que no grupo cada um contribui de maneira diferente para garantir o financiamento das aventuras.

As viagens para as Copas, inclusive, já renderam outros frutos: Frank já assistiu a dois Jogos Olímpicos, mas nestas ocasiões ao lado da mãe, já que Clóvis optou por ficar em casa para cuidar das contas, que, segundo ele, são muitas.

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