Um grupo de 18 advogados do PMDB, PT, PPS, PL e outros partidos começou hoje a examinar os contratos firmados pelo atual governo com instituições de crédito internacionais, concessionárias de rodovias, ferrovias, portos e os contratos de terceirização de obras e serviços. Assessorado por engenheiros, economistas e técnicos de diversas áreas, caberá ao grupo examinar a legalidade dos contratos e como alterá-los, caso violem o interesse público. O próprio governador eleito, Roberto Requião voltou a pedir que o atual governador suspenda a licitação da Sanepar, diante dos indícios de irregularidades na licitação.
Enquanto a equipe nomeada pelo futuro governador para a área da Fazenda estuda o orçamento geral do Estado para adequá-lo às prioridades de Governo de Roberto Requião, os advogados farão um estudo detalhado de cada contrato ou projeto em execução no atual governo.
A medida foi adotada após a equipe de transição constatar que os números apresentados oficialmente pelo governo não batem, bem como outras informações transmitidas pela comissão. É o caso da constituição de uma Organização de Sociedade Civil de Interesse Público-OSCIP para gerir o Museu de Arte do Paraná que, de acordo com a comissão do atual Governo não passa de um estudo, e que foi desmentida pelo decreto 6.097 de 20/08/2002, colocando em dúvida todas as informações repassadas até o momento.
Para a assessoria de Roberto Requião, a existência desse decreto, negada pelo secretário Cid Campelo em reunião da comissão de transição, obriga o governador eleito a tomar uma nova postura diante de informações de posse do PMDB. (Leia mais na edição de amanhã do jornal O Estado do Paraná)
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