O grupo radical curdo Falcões da Liberdade do Curdistão (TAK) assumiu nesta terça-feira (29) responsabilidade pelo atentado a bomba que matou ontem três pessoas no popular balneário de Antalya e prometeu "transformar a Turquia num inferno". O grupo explicou em seu site na internet que seu objetivo é prejudicar a indústria turística turca, e adiantou que "o medo da morte vai reinar em toda a Turquia".
Ontem, o grupo já havia reivindicado responsabilidade pelo ataque no domingo contra um ônibus que feriu 10 britânicos e 11 turcos em Marmaris, outro balneário do Mediterrâneo. Ataques contra a indústria turística causam extrema preocupação na Turquia, e autoridades ainda não confirmaram se a explosão em Antalya foi causada por uma bomba. Mas o jornal Milliyet divulgou que a polícia já fez o retratado falado de dois homens vistos fugindo do local, sugerindo que a explosão foi resultado de uma bomba.
No ano passado, 21 milhões de turistas visitaram a Turquia – e deixaram no país US$ 18 bilhões. Acredita-se que os Falcões da Liberdade do Curdistão sejam uma ala do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), o maior grupo militante que luta desde 1984 por um Estado soberano curdo no sudeste da Turquia.
