Uma mulher de 27 anos morreu de gripe aviária no Egito, tornando-se a 11ª vítima da doença no país, informou a Middle East News Agency, agência estatal de notícias. A mulher, identificada como Warda Eid Ahmed, dona de casa, era de Beni Suef, cerca de 90 quilômetros ao sul do Cairo, e os testes feitos nela deram positivo para o vírus letal H5N1. Warda deu entrada no hospital uma semana antes, disse à agência o funcionário do Ministério da Saúde egípcio, Abdel Rahman Chahine.
A notícia não revelou como a mulher contraiu a enfermidade. Até agora, 19 pessoas tiveram gripe aviária no Egito. Destas, 11 morreram, sendo dez mulheres. Como no Egito são as mulheres e meninas que cuidam das criações domésticas de galinhas e perus, elas se tornam mais vulneráveis ao vírus. As outras oito pessoas contaminadas se curaram.
A doença se espalhou para 19 das 26 províncias do país. A Organização Mundial de Saúde (OMS) informou que foram constatadas mutações do vírus em duas pessoas mortas no Egito para uma forma que poderia ser resistente ao Tamiflu, droga também conhecida como ‘oseltamivir’ e usada para combater a doença.
