Uma greve parcial de cinco horas foi decretada nesta terça-feira (24) em Montevidéu em resposta a uma paralisação empresarial iniciada ontem em todo o Uruguai. Segundo a central trabalhista de esquerda que convocou a mobilização desta terça-feira, o protesto tem o objetivo de "defender a democracia" e lutar para que "os mais infelizes sejam os mais privilegiados".

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Devido à greve de caminhoneiros e empresários de carga, alguns produtos essenciais, como gasolina, frutas e verduras, começaram a faltar nas principais cidades uruguaias. O acesso aos portos também foi prejudicado por causa de bloqueios levantados em algumas rodovias. A greve de trabalhadores, por sua vez, afetou parcialmente o serviço de transporte público da capital uruguaia as universidades, autarquias do governo e o sistema financeiro.

A medida, convocada pelo Plenário Intersindical de Trabajadores-Convención Nacional de Trabajadores (PIT-CNT), foi em resposta à greve por tempo indeterminado decretada pelo Intergremial de Transporte de Cargas (ITC), que agrupa cerca de 20.000 empresários de transporte e caminhoneiros, representantes de setores agropecuários e 5.000 taxistas. A ITC discorda da medida governamental que aumenta em 1,2 peso o litro de combustível para subsidiar o transporte público.

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