Evitar a venda da Infraero, empresa pública que administra os aeroportos brasileiros. Essa motivação levou os funcionários da estatal a interromperem seus trabalhos hoje nos aeroportos de Cuiabá (MT), Maceió (AL), Garulhos e Campinas (SP).
A principal reivindicação da greve é a garantia do governo federal de oficializar a não privatização da Infraero, disse, em entrevista à Agência Brasil, José Gomes Alencar, presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina).
Gomes Alencar também atacou a terceirização da empresa. Segundo o sindicato, a Infraero possui 9.500 funcionários e 16.900 terceirizados. Para o sindicalista, essa terceirização é excessiva e ameaça a segurança dos aeroportos.
"O governo federal e a Infraero tem que discutir a qualidade dos serviços dos aeroportos brasileiros, a terceirização prejudica a principalmente a segurança. Uma nota de 0 a 10 na minha opinião, a segurança dos aeroportos merece apenas um 3, acrescentou".
Nesse momento cerca de 400 funcionários estão fazendo uma manifestação em frente à sede da Infraero, em Brasília. "Espero que o presidente da Infraero, Carlos Wilson, se sensibilize na questão econômica e com a pauta de reivindicações da categoria", disse. Ele disse ainda, que Campinas a paralisação já atinge 90% dos funcionários.
