A greve dos funcionários do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) completou hoje (06) cinco dias, sem acordo. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU), 50% dos cerca de 3.800 funcionários do HC aderiram hoje (06) ao movimento, que provocou redução de 40% nos atendimentos do hospital.

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A universidade não informou o levantamento de adesão à greve, mas divulgou uma tabela apontando redução de 12% no número de consultas, 35% nas internações e 23% nas cirurgias ontem (06), comparado com segunda-feira, primeiro dia de paralisação.

Uma nova proposta foi apresentada hoje (06) à tarde pelo Ministério Público do Trabalho para a diretoria do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o STU com o objetivo de encerrar a greve.

O STU reivindicava manutenção da carga horária atual, de 30 horas semanais para os funcionários do período diurno e plantões de 12 horas de trabalho por 60 de descanso para os trabalhadores noturnos, o que equivale em média a 10 plantões por mês. O HC propôs 40 horas semanais e plantões de 12 por 36 horas, com 13 plantões mensais.

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A proposta apresentada ontem é de 33 horas de trabalho por semana para os funcionários do período diurno de 11 plantões a cada mês, que pode ser traduzido em 12 horas de trabalho por 36 de descanso, com mais quatro folgas no mês.

O sindicato considerou a proposta aceitável, mas informou que ela será discutida e votada em assembléia na segunda-feira. Apontou que a greve deverá ser mantida pelo menos até quarta-feira, data em que a diretoria do hospital se comprometeu a comunicar sua decisão sobre a nova proposta. Uma outra assembléia, conforme o sindicato, deverá ocorrer na quarta ou quinta-feira.

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