A greve dos funcionários do Banco Central, iniciada, nesta quarta-feira, em todo o país, pode causar o desabastecimento de cédulas no mercado já na próxima segunda-feira, segundo o presidente regional do Sindicato Nacional dos Servidores do Banco Central, Sérgio Del Fito.

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Segundo ele, a paralisação atinge a cerca de 85% dos mais de 680 funcionários do BC no estado do Rio, mas ainda não afeta diretamente a população, pois os recursos em circulação são suficientes para atender ao mercado até, pelo menos, a próxima segunda-feira.

"A área de distribuição de recursos à população, via bancos e caixas eletrônicos, está totalmente paralisada e só deverá voltar à normalidade na segunda-feira, caso não se decida pela greve por tempo indeterminado. O atendimento ao público só está sendo feito emergencialmente e ainda assim para as pessoas que vieram de outras regionais para serem atendidas no estado", afirma Del Fito.

"Estamos tentando evitar que a população sinta o impacto maior da greve e, por isto mesmo, estamos preservando o atendimento ao público que seja emergencial. Agora, se decidirmos pela continuação da greve por tempo indeterminado, teremos problemas de abastecimentos de recursos (dinheiro) já a partir de segunda-feira. Amanhã em assembléias nacionais votaremos a continuação da greve e aí, se o governo não sinalizar com a abertura das negociações, começara faltar dinheiro no mercado".

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