O presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) de Brasília, Paulo Calovi, disse à Agência Estado que a greve de 72 horas iniciada hoje não impedirá a realização de atuações do Banco Central (BC) no mercado de câmbio. "A greve cria dificuldades. Mas não é suficiente para impedir a realização destas atuações", disse.

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Ele enfatizou que a paralisação no Rio de Janeiro vem contando com forte de adesão. "No Rio, a nossa estimativa é de uma adesão de 90%", afirmou. É exatamente na representação do banco no Rio de Janeiro que está sediado o Departamento de Operações do Mercado Aberto (Demab), responsável pela realização dos leilões de swap cambial reverso (atuação do BC nos mercados futuros). "No Demab, estão trabalhando apenas os chefes", disse.

Em Brasília, o movimento vem mostrando mais força exatamente no Departamento de Operações das Reservas Internacionais (Depin), que tem como uma das suas funções fazer os leilões de câmbio no mercado à vista. A principal reivindicação dos funcionários do BC é uma equiparação salarial com os auditores da Receita Federal.

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