São Paulo – A greve por tempo indeterminado deflagrada nesta quarta-feira (29) pelos empregados da fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, paralisou totalmente nesta quarta-feira (30) as linhas de montagem que produzem mais de 900 veículos diariamente e envolvem 8 mil trabalhadores de um total de 12 mil, segundo a assessoria de imprensa da empresa.

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Na assembléia de ontem, os metalúrgicos decidiram optar pela estratégia de comparecer ao trabalho, mas não trabalhar.

Segundo comunicado desta quarta-feira do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, que representa os empregados da empresa, assembléias setorizadas foram realizadas pela manhã e uma nova assembléia geral acontecerá nesta tarde.

De acordo com o presidente nacional da CUT, Artur Artur Henrique da Silva Santos, os sindicalistas decidiram agir nacionalmente em apoio aos metalúrgicos do ABC.

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?Nós aprovamos na reunião do secretariado de ontem realizar um ato nacional de solidariedade aos metalúrgicos do ABC, fazendo, no dia 6 de setembro, uma panfletagem junto à população dentro das concessionárias Volkswagen, explicando para os consumidores e para a população como um todo, a situação da Volkswagen, o lucro, a produção dos automóveis, e colocando essa visão do nosso ponto de vista, de que a empresa está sendo irresponsável socialmente?.