Rio – A greve de servidores federais da educação básica e profissional chega hoje (10) ao 25º dia, atingindo mais de 30 escolas de todo o país. Segundo o com o Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica (Sinasefe), o objetivo do movimento é cobrar do governo a implantação da segunda etapa do plano de carreira dos servidores técnico-administrativos.

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A greve começou no dia 17 de maio, em 13 escolas, para cobrar o cumprimento de um acordo feito em 2005, quando houve uma greve de dois meses em diversas instituições federais de educação, para melhorar as condições de salário e carreira de docentes e técnicos. No dia 30 de maio deste ano, no entanto, o governo federal publicou medida provisória concedendo apenas reajustes salariais e reestruturação do plano de carreiras aos professores e deixando de fora os servidores técnicos-administrativos.

Ontem (9), no Rio, profissionais do Colégio Pedro II e do Centro Federal de Educação Tecnológica de Química (Cefet-Química) decidiram manter a paralisação. Nas duas escolas, a greve já completou 13 dias.

De acordo com a coordenadora-geral do Sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II (Sindscope), Eliete Barbosa, os profissionais esperam resolver o impasse em breve. Uma nova assembléia está marcada para quarta-feira (14), nas duas instituições, para definir a greve será mantida ou suspensa.

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"Há expectativa de que seja feito o acordo com o governo federal. Recebemos a notícia de que já há recursos alocados para a implantação do plano de carreiras, mas o decreto ainda não foi assinado", disse Eliete.