Rio de Janeiro – Cerca de 80% dos bancários do estado do Rio de Janeiro aderiram ao movimento nacional de paralisação, por 24 horas, da categoria. Existem no estado 38 mil bancários.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários no Rio de Janeiro, Vinícius de Assumpção, as reivindicações atendem não só as demandas da categoria, mas também as da população. A categoria reivindica reposição da inflação, aumento real de 7,05%, participação nos lucros e resultados e ampliação do horário de atendimento, que atualmente é das 10 às 16 horas para das 9 às 17 horas.
?Temos dificuldade de atendimento à população por falta de bancários. Com essa ampliação, seria possível manter a jornada diária de seis horas e gerar 150 mil novos empregos em todo o país?, explicou.
Valmir Ferreira, empregado da construção civil, foi até uma agência no centro da cidade para dar entrada no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), mas foi surpreendido pela paralisação. A categoria decidiu aderir ao movimento nacional durante assembléia na noite da última segunda-feira (25).
?Eu não sabia da greve. Vou ter que retornar para Niterói [região metropolitana do Rio] e, se também estiver em greve, só amanhã. A paralisação prejudica o cliente porque, às vezes, é preciso vir de longe, e a gente acaba sem conseguir resolver o problema?, lamentou.
Os bancários do Rio de Janeiro retornam ao trabalho amanhã (27) e realizam nova assembléia no fim do dia para avaliar o movimento e decidir se retomam a paralisação.
