Brasília ? Em greve desde o dia 30 de agosto, professores de universidade federais de todo o país tentaram hoje (10) negociar mais uma vez com o governo federal. Representantes do movimento grevista se reuniram com o secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC), Ronaldo Teixeira da Silva, para ouvir a resposta do governo sobre as reivindicações dos professores.

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Segundo a presidente da Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (ANDES), Marina Barbosa, não houve acordo. Ela diz que as propostas oferecidas pelo MEC na reunião de hoje não satisfazem a categoria.

"O governo não nos apresentou nada novo e o que eles querem nos oferecer nem de longe o que merecemos. Por isso, o sindicato já decidiu que vamos continuar em greve", contou Barbosa.

Ela diz que os professores também querem a equiparação de algumas gratificações para que haja paridade entre funcionários da ativa e aposentados.

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Para Ronaldo Teixeira as, propostas do governo atendem parcialmente às reivindicações dos grevistas, que estão dificultando as negociações. "Contamos com a consciência dos professores para que o semestre letivo não seja prejudicado", diz.

Uma das principais reivindicações da categoria é o reajuste de 18% como parte de recomposição salarial, além de reajuste no salário base. Os professores também querem que o governo aumente os investimentos em equipamentos e que melhore as condições de trabalho.

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Enquanto os representantes da categoria se reuniam em uma sala no terceiro andar do MEC, professores fizeram uma manifestação no estacionamento. Com carro de som, faixas e apitos, eles cantavam músicas contra o ministro da Educação, Fernando Haddad.