Os funcionários do Banco Central entram nesta sexta (11) no sétimo dia de uma paralisação que não tem prazo para terminar, embora o Ministério do Planejamento tenha agendado uma mesa de negociação para terça-feira (15), às 17 horas. A informação foi dada, há pouco, pelo presidente da Seção Brasília do Sindicato dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Paulo Tarso Calovi.

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"Abre-se uma porta de flexibilização", afirmou Calovi. Ele ressaltou, entretanto, que, até lá, a greve continua: "Vamos aguardar para ver o que eles [governo] têm para nos oferecer."

Os funcionários do Banco Central querem equiparação com os auditores da Receita Federal, o que representaria reajuste médio de R$ 7,1 mil para R$ 10,2 mil, o equivalente a 43% de aumento. A direção do banco já acenou com a possibilidade de equiparação com servidores da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em torno de R$ 8,5 mil, em duas etapas: em 2008 e 2009.

Segundo Calovi, a proposta foi considerada "inaceitável" pela categoria, que reivindica parte da correção retroativa a 2006. Ele disse que a mobilização continua forte, com adesão entre 80% e 85% em Brasília e nas nove regionais do Banco Central. De acordo com balanço do Sinal, no Rio, o índice de participação chegou ontem (10) a 98% e é quase total também em São Paulo. Entretanto, afirmou Calovi, "a greve não traz prejuízo à população".

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