A Infraero informou hoje que não houve qualquer alteração nos vôos em decorrência da paralisação dos aeroportuários, iniciada à zero hora. O objetivo da greve é pressionar a direção da Infraero e o Governo Federal a aprovar reajuste salarial de 37 4%, além do Plano de Carreiras da categoria.

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A empresa apenas admitiu que o balcão de informações ao passageiro no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, ficou fechado por duas horas durante a manhã. De acordo com a Infraero, apenas 30% dos 1.272 funcionários do aeroporto aderiram à greve. Lá, as placas utilizadas para conferência de chegadas e partidas não estão funcionando e os passageiros estão utilizando o sistema de monitores de TVs espalhados pelos saguões para conferência dos vôos, que continuam a ser atualizados.

Um levantamento divulgado pelo Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), no entanto, aponta que 80% dos aeroportuários de Guarulhos aderiram à greve. O Sina afirma que o sistema informativo está precário e as filas nos guichês das companhias e nas salas de embarque estão com número de passageiros acima do normal.

A categoria paralisou suas atividades nos 64 dos 66 aeroportos de todo o País administrados pela Infraero. Em Campinas, interior de São Paulo, 50% estão paralisados. Em Belém, no Pará, 80% já se renderam ao movimento e em Maceió, Alagoas, foram 64%. Em Fortaleza, no Ceará, metade dos aeroportuários aderiram à greve e em Salvador, na Bahia, 40%. Em Brasília, 30% da categoria integrou o movimento. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, metade dos aeroportuários aceitou realizar a greve.

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