O governo considerou precipitada a greve de advertência realizada nesta quarta-feira (27) pelos funcionários da Polícia Federal (PF) e resolveu endurecer a negociação. A paralisação durou 24 horas e atingiu, parcialmente, as atividades da PF, sobretudo emissão de passaportes em 24 Estados, além do Distrito Federal. A categoria articula uma nova greve para dia 4, desta vez, mais radical, até mesmo com operação tartaruga nos aeroportos e postos de fronteira.

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Na rodada de negociações realizada nesta quarta-feira com os líderes do movimento, o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, não deu nenhuma garantia de que concederá o reajuste de 30%, combinado no acordo salarial de 2006, e ameaçou a categoria com a lei de greve, caso haja radicalização.

?Eu acho um pouco precipitado porque, normalmente, é preciso que haja um diálogo, uma negociação.? Mas ele afirmou que o movimento não é abusivo. ?É para pressionar o governo, o que é absolutamente normal?, disse Bernardo, que voltou a defender a regulamentação do direito de greve dos servidores.

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