Greve da Polícia Federal não suspende operações Furacão e Navalha

Policiais federais iniciaram nesta terça nova greve, desta vez por três dias, exigindo que o governo comece já em 2007 a pagar a reposição salarial de 30% para a categoria, prometida em 2006, segundo os líderes do movimento, pelo então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Para não favorecer a impunidade de acusados e suspeitos, o presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ANDPF), Sandro Avelar, orientou a categoria a respeitar os prazos das investigações em andamento, como as das operações Hurricane (Furacão) e Navalha. Nesta tarde, os federais devem iniciar uma operação-padrão nos aeroportos de todo o País.

De acordo com a orientação de Avelar, os grevistas devem cumprir a legislação, que exige que se mantenham em atividade 30% dos efetivos, ou mais, em caso de necessidade. Na segunda, o governo propôs pagar a reposição em duas parcelas – uma em 2008 e outra em 2009.

Avelar disse que, neste momento, a paralisação é ampla e está recebendo adesões em todos os Estados. Na Bahia e no Distrito Federal, a greve, segundo Avelar, atingiu o potencial máximo. No Rio e em São Paulo, onde estão os maiores efetivos da PF, a paralisação é parcial, com tendência de crescimento durante o dia.

Os grevistas se preparam para começar nos aeroportos do País, na tarde de hoje, uma operação-padrão, pela qual os policiais federais cumprem todos os procedimentos de fiscalização em relação aos passageiros nos embarques para vôos nacionais e nos desembarques de vôos internacionais.

A próxima rodada de negociações entre os grevistas e o governo está prevista para a próxima quinta-feira.

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