Quatro anos depois de sua última participação, o Grêmio volta à Libertadores como uma incógnita. O time ainda está em formação e será bem diferente daquele que chegou em terceiro no Brasileiro, mas conta com pelo menos dois fatores extracampo para aumentar sua motivação
O primeiro deles é a necessidade de manter a tradição de fazer boas campanhas no torneio. O segundo é superar o Inter, atual campeão, e se distanciar do rival no número de títulos. É a primeira vez que os dois clubes disputam a Libertadores juntos.
O técnico Mano Menezes não despreza a força psicológica que vem da expectativa de dirigentes e torcedores, mas prefere lembrar que isso não é suficiente para qualificar a equipe. Acredita que o Grêmio está melhor agora que em janeiro de 2006 e, por isso, se sente autorizado a sonhar com vitórias.
O clube perdeu dez jogadores do elenco de 2006 – cinco titulares. Para as ausências do beque Evaldo, do volante Jeovânio, do meia Hugo e do atacante Rômulo contará, respectivamente, com Schiavi, Diego Souza, Carlos Eduardo e Tuta.
Como nas conquistas em 1983, quando tinha o uruguaio Hugo De León, e de 1995, quando tinha os paraguaios Arce e Rivarola, o clube trouxe dois jogadores de fala espanhola, os argentinos Saja e Schiavi.