Greenpeace orienta consumidores a exigir produtos livres de transgênicos

O Greenpeace divulgou nota após o anúncio da sanção presidencial à Lei de Biossegurança. Conforme a organização não-governamental, a Lei não garante a segurança do meio ambiente e da população, que não é obrigada a consumir organismos geneticamente modificados (OGMs). Segundo a ONG, entre os riscos que os transgênicos representam para o meio ambiente estão a poluição genética, a perda de biodiversidade, o surgimento de ervas daninhas resistentes a herbicidas e o aumento do uso de agrotóxicos.

?Além disso, a Lei retira as competências dos ministérios da Agricultura, do Meio Ambiente e da Saúde de decidir sobre a liberação ou não de qualquer variedade transgênica, concentrando nas mãos de poucos membros da CTNBio o poder decisório sobre a liberação de organismos geneticamente modificados?, ponderou o Greenpeace.

Deixando clara a sua posição contra a liberação dos transgênicos, a ONG anuncia um ?chamamento? à sociedade civil ?para reagir contra o poder corporativo nas duas pontas da cadeia produtiva?. ?O agricultor brasileiro tem a capacidade de oferecer soja convencional, produzida sem a destruição do meio ambiente e sem o pagamento de royalties; e os mercados nacional e internacional, que não querem transgênicos, podem garantir a demanda estável e crescente?, disse Ventura Barbeiro, engenheiro agrônomo da campanha de engenharia genética do Greenpeace.

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