O diretor de políticas públicas do Greenpeace, Sérgio Leitão, classificou o ato de assinatura do decreto que regulamenta a lei estadual de rotulagem dos transgênicos um marco na história brasileira e mundial. Segundo ele, foi uma ?manifestação clara e explícita do governo do Paraná de controle aos produtos que contêm organismos geneticamente modificados?.

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O secretário nacional da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Valter Bianchini, disse que o ?o Paraná passa a ser exemplo nacional e internacional de como se pode avançar com regulamentos para minimizar os efeitos do transgênicos. Nós que trabalhamos com diferentes dimensões do uso de transgênicos, seja na agricultura, alimentação, em relação ao monopólio, precaução ou ao impacto ambiental, precisamos de iniciativas assim?, elogiou Bianchini.

?O Paraná sai na frente, mais uma vez, em defesa de seu povo. Os povos indígenas consideram esta lei um mecanismo de educação ambiental por mostrar de forma clara que os produtos já não são naturais. Além disso, a proposta do governo paranaense protege as bases das tradições indígenas, que são naturais, dos produtos geneticamente modificados?,ressaltou o coordenador dos Direitos Indígenas na Organização das Nações Unidas (ONU), Marcos Terena .

O presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Rasca Rodrigues, afirmou que a regulamentação da Lei é uma demonstração clara do governo do Paraná em defesa da ética, da segurança alimentar e do meio ambiente. ?É a manifestação da preocupação do Paraná com a perda da biodiversidade. Uma forma de proteção contra a erosão genética, que pode comprometer a fauna e a flora do estado de forma irreversível?, disse Rasca.

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