Governos federal e estadual decidem atacar as finanças do PCC

Atacar as finanças do Primeiro Comando da Capital (PCC) é a principal estratégia adotada pelos governos federal e estadual para tentar sufocar a organização. O Departamento de Inteligência Policial (Dipol) levantou centenas de contas correntes usadas pelo crime organizado e vai repassar seus números e nomes dos correntistas para o Ministério da Justiça para que todas sejam bloqueadas pelo Banco Central.

O dossiê com as contas será entregue pela Polícia Civil de São Paulo ao Ministério da Justiça na próxima semana. Nele deve constar o caso de um bandido do PCC que movimentava cerca de 200 contas correntes, cada uma delas com cerca de R$ 20 mil. Há ainda contas bancárias de traficantes de drogas ligados à facção que movimentaram de R$300 mil a R$ 500 mil neste ano. Por fim, a Secretaria da Segurança Pública deve mapear os pontos de venda de droga dominados pelo PCC.

Essa foi uma das decisões tomadas na reunião que inaugurou o Gabinete de gestão Integrada (GGI) em São Paulo. Do encontro participaram o ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça), o comandante do Exército, general Francisco Albuquerque, o governador de São Paulo, Cláudio Lembo, o diretor da Polícia federal, Paulo Lacerda e os secretários da Segurança Pública, Saulo Abreu, e da Administração penitenciária, Antônio Ferreira Pinto.

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