Debater sobre ações preventivas nas escolas que tratam da sexualidade, gravidez na adolescência e prevenção às DSTs e AIDS é a proposta do encontro regional sobre o Programa de Prevenção e Promoção da Vida na Escola que encerra nesta sexta-feira (17), em Curitiba. O evento reúne representantes das instituições parceiras Secretaria da Educação, Ministério da Educação (MEC), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Ministério da Saúde (MS), dos três Estados do Sul (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina).
Segundo a coordenadora do programa no Paraná, professora Sônia M. Romaniuk Machado, as diretrizes já estão sendo trabalhadas e desde o início de abril envolve outras secretarias como Trabalho e Promoção Social, Justiça, Saúde, Ministério Público e demais organismos não governamentais. ?O programa vai garantir a socialização do saber com o exercício da cidadania, assegurando o acesso, a permanência e o bem estar na escola, com adoção de processos pedagógicos que considerem o educando como sujeitos?, destaca.
A professora aponta alguns problemas como alto índice de gravidez na adolescência principalmente em regiões de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), e para o não uso de prevenções contra doenças. ?A idéia é mobilizar todas as áreas para que se tornem colaboradores do programa, pois o estudante e o adolescente, muitas vezes, não conhecem nada sobre seus direitos de cidadão?, observa.
A técnica em saúde e educação do Ministério da Saúde, Kátia Souto, chama a atenção para o número de portadores de HIV, no Brasil, cerca de 600 mil pessoas. Conforme dados do Ministério da Saúde, entre os principais fatores de vulnerabilidade ao HIV estão: a falta de conhecimento sobre as formas de transmissão e proteção; o uso inconsistente ou a falta de uso de preservativos; e a multiplicidade de parceiros sexuais.
