Na aldeia indígena São Jerônimo, em São Jerônimo da Serra, próximo a Londrina, 130 jovens precisam deixar o local para cursar o ensino de quinta à oitava série. Já na aldeia Terra Indígena Mangueirinha, na localidade de Mangueirinha, que faz divisa com Pato Branco, a escola é pequena demais para abrigar o total de alunos. Além disso, nas duas localidades, faltam professores com formação superior.
Esses e outros problemas refletem a realidade da educação indígena no Paraná. Mudar esse cenário é o objetivo da Secretaria Estadual de Educação, que está promovendo, hoje e amanhã, um encontro com representantes das escolas e aldeias indígenas, antropólogos e organizações não governamentais.
Outra novidade no setor será a formação dos professores que trabalham nas aldeias. Atualmente, dos 87 kaigangues, 30 guaranis e 85 não indígenas que lecionam nas escolas, a maioria tem apenas o segundo grau ou magistério. Através de um convênio com a Universidade Federal do Paraná ,os professores terão formação específica e diferenciada para atuar nas aldeias, inclusive com o aprendizado da língua materna.(Leia mais na edição de amanhã do jornal O Estado do Paraná)