O Governo do Estado vai construir o Hospital Regional de Ponta Grossa, que vai oferecer um novo serviço para a região, complementando as ações dos demais hospitais. ?Esta ação demonstra a nossa preocupação com a saúde da população. Os usuários passarão a contar com mais este serviço?, afirmou o secretário da Saúde, Cláudio Xavier.
Com aproximadamente 150 leitos, o Hospital Regional de Ponta Grossa será de média complexidade, ou seja, poderá realizar cirurgias de grande porte e internações clínicas. Ele terá um pronto-socorro para atendimento de trauma e urgência e emergência clínicas, sendo assim, a porta de entrada para o Siate (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma)/ Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência ).
Uma parceria entre Estado e município vai viabilizar a construção do hospital. O município será responsável pelo terreno e o Estado pelos recursos para construção e aquisição dos equipamentos. A gestão do hospital será realizada em parceria entre Estado e Município. O custeio será feito pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O diretor de sistemas de saúde, Gilberto Martin, explica que os recursos financeiros do hospital serão decorrentes do teto do Estado, porém não haverá prejuízo aos demais hospitais. ?Ao sair o credenciamento do hospital, ele vai receber um recurso extra-teto, pois o Hospital Regional vai atuar em área que os demais não atuam?, analisa.
Regionalização
Gilberto Martin explica que o Hospital Regional de Ponta Grossa faz parte do Programa de Regionalização de Assistência da Saúde, promovido pelo Governo do Estado. O objetivo é o fortalecimento de hospitais do interior, evitando que pacientes se desloquem até os grandes centros. Como Ponta Grossa é sede de macrorregião, o novo hospital será referência para os 28 municípios das 3ª, 4ª e 21ª Regionais de Saúde.
De acordo com Martin, o hospital será muito importante para estes municípios, porque será um pólo de referência. ?Muitos dos procedimentos que hoje precisam ser feitos em Curitiba, passarão a ser realizados no Hospital Regional?, afirma. ?Com isso evitamos desconforto para os pacientes, que não precisarão mais fazer longos percursos viajando para os grandes centros, que acabam sendo desafogados?, conclui.