O governo brasileiro tem no orçamento mais de R$ 1 bilhão destinados ao tratamento e prevenção da aids, mas conta também com ajuda externa. O contrato de três anos firmado com o Banco Mundial, que se encerra no fim deste ano, reserva R$ 200 milhões para investimento em pesquisa e desenvolvimento tecnológico, além de ações de prevenção da doença.

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Segundo a diretora do Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde, Mariângela Simão, o recurso do banco é muito importante, e há interesse na renovação do contrato. "A continuidade é decisão não só do banco, mas do governo brasileiro", disse Mariângela.

Ela afirmou que o Ministério da Saúde tem interesse em nova negociação, mas ressaltou que ainda é preciso fazer uma negociação interna com o Ministério do Planejamento no decorrer deste ano. "Apesar do montante, em face de todos os recursos orçamentários, é um valor estrategicamente bem colocado", enfatizou.

Hoje (28) a vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe, Pamela Cox, visitou a Unidade Mista de Saúde do Distrito Federal, que é referência no tratamento da aids. Depois de conversar com pacientes, Pamela reconheceu que o país tem grande êxito na área e falou do interesse em apoiar os projetos brasileiros.

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De acordo com a representante do Banco Mundial, o apoio da instituição depende de os estados contratarem a ajuda. "Queremos apoiar esse setor, muito importante para o Brasil, que tem muito êxito na área de aids", disse Pamela, destando que é necessário ver como o banco pode apoiar os países.

Pelo menos 600 mil pessoas estão infectadas pelo vírus da aids no Brasil. Delas, 180 mil passam por tratamento. No hospital-dia da unidade mista, 1.600 pacientes estão cadastrados. O centro funciona das 7h s 18h, diariamente. Segundo o gerente da unidade esse atendimento durante o dia gera menos despesa que a internação convencional.

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