Governo reafirma que ainda não há acordo para sacrificar animais no Paraná

O vice-governador e secretário da Agricultura, Orlando Pessuti, voltou a afirmar nesta sexta-feira (16) que não foi feito nenhum acordo com o Ministério da Agricultura para sacrificar os 2.212 animais suspeitos de ter contraído o vírus da febre aftosa no Paraná. ?Até o momento, a Secretaria da Agricultura e o Ministério não fecharam nenhum acordo em relação aos sacrifícios dos animais no Estado. Na semana que vem, vamos decidir o que será feito?, afirmou.

Pessuti comentou novamente o assunto durante a viagem que fez a Jacarezinho, no norte do Estado, onde participou da entrega oficial do título de propriedade de uma área de 128 hectares a uma associação formada por 27 famílias de agricultores familiares. A aquisição foi realizada por meio do Programa Nacional de Crédito Fundiário, da Secretaria de Reordenamento Agrário, do Ministério de Desenvolvimento Agrário.

?Por telefone, deixei claro ao secretário nacional de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, Gabriel Maciel, que ainda não tomamos nenhuma decisão no que diz respeito ao sacrifício os animais?, comentou. Pessuti lembrou que o Ministério se baseou apenas no resultado da sorologia e na origem dos animais para declarar a existência da doença no Paraná.

?Todos os laudos mostram que não houve isolamento do vírus. E se não há vírus, não existe febre aftosa?, afirmou. O secretário da Agricultura ainda ressaltou que todos os procedimentos adotados no Estado foram comunicados ao Ministério. ?Demos todas as informações ao Ministério. Nada foi escondido ou deixou de ser informado?, disse.

Questionado sobre se a Secretaria da Agricultura teria sido precipitada em anunciar a suspeita da doença no Estado, Pessuti foi categórico. ?Eu não aceito, em hipótese alguma, a tentativa de responsabilizar a Secretaria de ter agido de forma precipitada e irresponsável ao anunciar a suspeita. Nós jamais deixamos de cumprir as leis sanitárias e as normas técnicas. Quando anunciamos a suspeita no dia 21 de outubro, o fizemos com respeito às normas internacionais?, concluiu.

Para Pessuti, foi o Ministério que agiu de forma precipitada ao anunciar a existência de foco da doença no Paraná. ?O fato de não termos optado pelo sacrifício até o momento não significa que descumprimos qualquer norma ou lei. Por outro lado, temos a convicção de que o Ministério agiu precipitadamente ao reconhecer o que existe aftosa no Paraná?, concluiu.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo