O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse que as propostas de prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e da Desvinculação das Receitas da União (DRU) poderão seguir esta semana ao Congresso Nacional. "A decisão já está tomada", disse.

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Ele informou que em reunião realizada ontem à noite com o Conselho Político, ficou acertado que o governo vai propor a prorrogação da CPMF por quatro anos, a uma alíquota de 0,38%. A DRU também seria prorrogada a um porcentual de 20%. O ministro avaliou que a aprovação dessas medidas no Congresso será "difícil".

Bernardo informou que a tendência do governo é fixar na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2008, o superávit primário (receita menos despesa, excluindo o pagamento de juros da dívida) em valores nominais. "Acho que é a melhor solução", disse. Essa também é a posição defendida pelo Ministério da Fazenda.

O governo acredita que a definição em valores nominais é a melhor em um momento de crescimento da economia, do que a fixação do superávit em porcentual do Produto Interno Bruto (PIB). Ontem um técnico da Fazenda raciocinava, traçando um paralelo, que é mais fácil uma pessoa economizar R$ 10 mil do que 3% dos salário.

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