O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse nesta quarta-feira (09) que o governo trabalha com a perspectiva de ampliar o crédito a pessoas físicas e jurídicas que, no Brasil, ainda é considerado muito baixo. Ele considera que é possível elevar, ao longo dos próximos quatro anos a participação do crédito dos atuais 35% do Produto Interno Bruto (PIB) para algo em torno de 50% do PIB.
O ministro informou que as medidas de estímulo ao crédito estão sendo detalhadas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, já foram feitas duas reuniões com Lula para tratar dessa questão, e o presidente designou Mantega para dar um formato jurídico a essas medidas.
Bernardo informou que as medidas de estímulo envolvem o crédito consignado para micro e pequenas empresas e para habitação. Ele descartou, no entanto, que essas medidas envolvam a concessão de subsídios por parte do Tesouro Nacional. "Nas reuniões de que participei, não se discutiu isso", afirmou. "Sabemos também que não se pode reduzir taxas de juros com uma canetada.