O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e a Marinha solicitaram nesta terça-feira (05) que fosse realizada uma simulação da sucção do óleo diesel contido nos tanques da draga que tombou na última segunda-feira no Terminal Ponta do Félix, no Porto de Antonina. Restam nos tanques cerca de cinco mil litros de óleo. A simulação faz parte de um plano de ação para retirada do combustível da draga, que está sendo executado sob orientação do IAP.
De acordo com o presidente do IAP, Rasca Rodrigues, o trabalho de absorção e contenção do óleo foi realizado satisfatoriamente, reduzindo o dano ao meio ambiente. A draga pertencia à empresa Mineiração Serra da Prata e estava realizando trabalhos para a ampliação do porto.
Segundo o presidente do IAP, o vazamento ocorreu por uma falha no sistema mecânico em uma das duas estacas de sustentação da draga. As estacas são enterradas no fundo do mar para estabilizar o equipamento ou parar o trabalho de sucção de areia.
Com a falha em uma das estacas, houve a desestabilização e tombamento da draga devido à força da maré – ocasionando a entrada de água pelas escotilhas e virada do equipamento em 180o .
De acordo com o chefe do escritório regional do IAP no Litoral, Reginato Bueno, a definição de multa só poderá ser realizada após a retirada do material e da embarcação. Técnicos do Instituto permanecem no local do acidente até que seja concluído o trabalho.