O Ministério da Justiça informou que não cederá à pressão de criminosos e manterá a Força Nacional de Segurança Pública no Espírito Santo pelo tempo que o governo estadual achar conveniente. Um efetivo de 200 homens está há dois meses no Estado ajudando as autoridades locais a controlarem a escalda da violência comandada por facções criminosas, sobretudo nos presídios.
No fim de semana, a tensão voltou a se agravar no Espírito Santo com o assassinato do agente penitenciário Luiz Barcelos, a tiros. O crime teria sido uma represália dos presos à presença da Força no Estado. A principal evidência é um bilhete deixado pelos criminosos ao lado do corpo da vítima, com os seguintes dizeres: "Gostava de esculachar muitos presos. Por isso morri. Se não tirar a Guarda Nacional do presídio vai morrer mais. Assinado: Crime do estado".
As autoridades estaduais informaram que não vão dispensar a presença da Força enquanto a situação dos presídios não estiver totalmente sob controle.