O Ministério da Educação precisa de R$ 8 bilhões para colocar em prática o pacote de desenvolvimento da educação, que foi apresentado nesta segunda-feira (05) para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, esses seriam os recursos necessários para ter todas as ações do pacote funcionando até 2010.

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Os investimentos serão feitos em todos os níveis de educação, mas a maior parte vai mesmo para a educação básica. O centro do pacote são as metas que serão traçadas para municípios e estados com base nas avaliações e nos resultados de evasão e repetência escolar. A intenção do ministério é fazer, com cada município que aderir ao programa, um plano educacional para melhorar os resultados, com uma injeção de recursos e apoio técnico do governo federal. A idéia é que, quem melhorar mais, receberá mais. "Há municípios que tem recursos e precisa de apoio técnico. Outros, não tem recursos suficientes para melhorar sozinhos", explicou o ministro da Educação.

A base do pacote de educação serão essas metas, que foram traçadas com base em um levantamento nacional de resultados feito pelo próprio ministério. Hoje, segundo o ministro, cerca de 200 municípios têm resultados comparáveis a países desenvolvidos e serviram como exemplo para as diretrizes que o MEC pretende implantar para melhorar a qualidade nos demais sistemas.

Depois de uma reunião de três horas com o presidente, Haddad informou que o pacote, que tem cerca de 20 medidas, deverá ser apresentado para especialistas na área na semana que vem. Só então serão tornados públicos.

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