Em 2005, o governo federal deve economizar cerca de R$ 600 milhões com o aumento do número de compras feitas por pregão eletrônico, em que o preço mais baixo é definido por leilão realizado na internet. No ano que vem, o governo poderá economizar o dobro desse valor, afirma o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Rogério Santanna.

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No final de maio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto que tornou obrigatório na administração pública federal o uso de pregão, de preferência o eletrônico, na compra de bens e serviços comuns. As novas regras passaram a valer no dia 1º de julho. De acordo o secretário, em alguns casos, como na aquisição de serviço de telefonia fixa, o pregão eletrônico permite uma redução de 300% no valor a ser pago.

"Sem dúvida, o pregão eletrônico é a modalidade mais econômica para a administração tanto no custo da compra como no preço comprado pela União". Segundo ele, a utilização da internet nas compras aumenta a transparência e possibilita maior competitividade, trazendo benefícios para os próprios fornecedores. Santanna afirmou que, muitas vezes, as empresas deixavam de participar de pregões presenciais por causa dos custos com o deslocamento, entre outros fatores.

"Mas o pregão eletrônico sempre permite que elas participem, o que faz com que o preço caia muito, então acirra a competição entre os ofertantes, o que significa boa redução para a administração". O secretário disse ainda que o decreto não influencia os demais processos licitatórios que estavam agendados quando a medida entrou em vigor. "Mas no ano que vem nós vamos ter a plenitude desse processo", afirmou.

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