Belo Horizonte – O governo se fundamenta em dois argumentos quando assegura que o abastecimento de gás no Brasil não será prejudicado pela decisão do governo da Bolívia de nacionalizar suas reservas. Um deles é que o decreto que nacionalização não prevê a interrupção das exportações; outro é que a venda do gás para o Brasil é fundamental para a economia boliviana.

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O Brasil é o maior comprador de gás daquele país, importando cerca de 24 milhões de metros cúbicos por dia, que atende a mais da metade do consumo em termelétricas para gerar energia, em indústrias, em residências que contam com gás canalizado e nos automóveis movidos a Gás Natural Veicular (GNV).

Segundo a Agência Estado apurou o governo brasileiro avalia que a Bolívia teria dificuldades para encontrar outro mercado consumidor para o seu gás.

Por enquanto, no entanto, não está claro como a Petrobrás vai absorver um eventual aumento do preço do gás na Bolívia – pois isso é inevitável, já que houve aumento de impostos no setor – de modo a não prejudicar o mercado nacional.

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