A indústria de máquinas e equipamentos receberá este ano recursos do governo federal de US$ 2,5 milhões para ampliar as exportações. O investimento é resultado do convênio assinado hoje (2) entre a Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). A meta é ampliar em 15% as vendas externas do setor, que passariam de US$ 74,4 milhões, em 2004, para US$ 85,56 milhões ao final de 2005.

continua após a publicidade

De acordo com o presidente da Apex, Juan Queirós, os recursos deverão incentivar a participação de empresas brasileiras em feiras e viagens internacionais. "Hoje o que nós assinamos complementa aquilo que estava previsto no plano estratégico de inserção internacional. A nossa expectativa é que mais de 40 empresas participem em várias feiras e missões empresariais".

Pelo acordo as companhias ficam responsáveis por 50% dos gastos necessários para a realização dos projetos de promoção internacional. Entre os setores beneficiados se destacam máquinas agrícolas, de embalagens, da indústria gráfica e equipamentos destinados ao segmento de pretóleo e gás. Até final do ano está prevista a participação brasileira em oito feiras internacionais, sendo duas nos Estados Unidos e uma na Europa.

Outro destaque é 7ª Andina Pack, na Colômbia, feira destinada aos produtores e vendedores de máquinas, equipamentos e acessórios para a indústria de plástico e embalagem. O Brasil será o país homenageado e terá uma área central na exposição, além de ter a Marca Brasil presente em todo o material promocional do evento. Dezoito países da América Latina e da Região Andina deverão participar da Andina Pack.

continua após a publicidade

De acordo com Juan Queirós, este é nono convênio firmado com a Abimaq, que somam nos últimos três anos investimentos de R$ 23 milhões. Dados da Abimaq indicam que as exportações do setor cresceram 38% no primeiro semestre do ano, mesmo assim o presidente da Abimaq sinaliza preocupação em relação a baixa cotação do dólar e a alta taxa de juros, em 19,75%.