O Ministério dos Transportes vai investir este ano R$ 427 milhões em obras
emergenciais em sete portos brasileiros, como parte do acordo firmado com o
Fundo Monetário Internacional (FMI) para não computar como gasto os
investimentos em infra-estrutura.
Isso é o que está definido até o
momento, de acordo com informação da Assessoria de Imprensa do ministério. As
aplicações no setor portuário, no entanto, serão maiores, pois ainda falta
definir onde serão feitos os investimentos, que devem ser metade dos R$ 4,2
bilhões orçamentários da pasta neste ano.
De acordo com o projeto-piloto
combinado com o FMI, serão beneficiados inicialmente os portos de Santos (SP),
Rio de Janeiro e Sepetiba (RJ), Vitória (ES) e Rio Grande (RS), além dos
terminais de Itajaí e São Francisco, em Santa Catarina.
Os recursos
adicionais, fora do projeto-piloto com o FMI, serão estendidos às melhorias
reivindicadas pelos portos de Paranaguá, no Paraná; Salvador e Aratu, na Bahia;
e Itaqui, no Maranhão. Ao todo, 11 portos serão beneficiados com obras de
drenagem, melhoria dos acessos rodoviários e ferroviários, e unificação do
atendimento de serviços prestados por órgãos federais.
O objetivo do
governo, de acordo com recente afirmação do ministro dos Transportes, Alfredo
Nascimento, é adequar a infra-estrutura portuária às necessidades, cada vez
maiores, de escoamento da produção nacional, uma vez que o Brasil tem dado
mostras constantes de competitividade no mercado externo.