A Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior está investindo R$ 18 milhões nos doze projetos de pesquisa em aqüicultura e pesca em andamento no Paraná e que contam com apoio do Fundo Paraná. Técnicos da Seab/Emater participaram recentemente, em Curitiba, da reunião do Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia, para avaliação desses projetos, que prevêem entre outras coisas a soltura, até dezembro de 2006, de cerca de 20 milhões de alevinos de robalo em águas das baías do litoral de alevinos de robalo, para aumentar a oferta de peixes nesses locais.
O serviço oficial de extensão rural atua como parceira na execução dos projetos produção de sementes de ostras nativas em larga escala, de repovoamento de robalo no litoral paranaense, e de apoio a pesca artesanal e aqüicultura do Paraná.
O encontro foi coordenado pelo secretário Aldair Tarcisio Rizzi, da SETI, e contou ainda com a presença de representantes da Universidade Federal do Paraná, Universidade Estadual de Maringá, Universidade Estadual de Londrina, Pontifícia Universidade Católica, Universidade Estadual do Oeste, Fundação Terra, Ibama, IAP, Centro de Estudos do Mar, Grupo Integrado de Aqüicultura e prefeituras da região.
O extensionista Luiz Danilo Mühlmann destacou em sua apresentação, durante o evento, o trabalho que a Seab/Emater promove junto com outras instituições, apoiando a pesca artesanal no litoral. ?É um conjunto de ações que inclui o atendimento direto às famílias de pescadores, realização do senso da pesca, instalação de quatro unidades para depuração de ostras e orientação a projetos de cultivo de mexilhões e ostras?, explicou.
Para o extensionista Luiz de Souza Viana, que coordena o Comitê Técnico da Pesca e Aqüicultura, o trabalho feito hoje pelas organizações parceiras tem grande alcance social, como é o caso do projeto de repovoamento do robalo, que prevê, em dois anos, aumentar em 20% a oferta de peixes para captura. ?Quem ganha com isso é a família do pescador artesanal, que tem sua renda incrementada. Ganha o comércio, especialmente do setor gastronômico, por ver assegurada a oferta de matéria-prima para o desenvolvimento de sua atividade. E o visitante que chega à região para a prática da pesca esportiva ou para comprar o peixe, também sai ganhando?, comenta.