Os representantes ficaram reunidos esta manhã durante uma hora com o presidente Lula. A principal reivindicação do grupo é a aplicação dos recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), tributo sobre os combustíveis, na restauração das rodovias.
De acordo com Botelho, o presidente explicou que a liberação dos recursos arrecadados com a Cide é uma tarefa complexa. Mesmo sem ter sido estipulado um prazo para a aplicação dos recursos, Botelho disse que o volume de dinheiro anunciado hoje pelo presidente agradou o setor. “Se for da Cide ou se não for da Cide, para nós é o suficiente”, destacou.
Segundo a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), desde que foi instituída em 2001, a Cide já arrecadou R$ 18 bilhões, sendo que para recuperação da malha seriam necessários R$ 8 bilhões.
No entanto, nem todos os representantes ficaram satisfeitos com as explicações dadas pelo presidente. Alguns ainda defendem uma paralisação dos caminhoneiros no próximo dia 25. Questionado se a greve será mantida, Botelho informou que a Frente vai se reunir esta tarde no Hotel Alvorada, em Brasília, para avaliar a audiência com o presidente e decidir se convoca ou não a paralisação da categoria.
O representante acredita que a idéia ficou “esvaziada” depois do encontro com Lula. “Com muita autenticidade e sem muitas promessas, nós ouvimos do presidente aquilo que queríamos ouvir”, ressaltou.
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