O secretário do Desenvolvimento Urbano, Renato Adur, e o prefeito Leopoldo Meyer inauguraram nesta segunda-feira (11) em São José dos Pinhais as obras de asfaltamento e recuperação das ruas Francisco Beltrão, no bairro Cidade Jardim II, e Padre Antônio Daros, na Vila Iná.

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Ao todo, foram investidos R$ 726,3 milhões nos mais de mil metros quadrados das avenidas, que também receberam obras de drenagem, calçadas, iluminação e jardinagem.

Adur explicou que as duas obras de asfaltamento encerram a primeira fase do convênio entre o Governo e São José dos Pinhais, em que foram investidos mais de R$ 6,034 milhões no asfaltamento de cerca de 11 quilômetros de ruas e avenidas do município. Desse total, entre 10% e 20% foram financiados pelo município.

Mais obras

Nos próximos dias, o governador Roberto Requião deve assinar o segundo lote de obras que serão executadas em São José dos Pinhais, no valor de aproximadamente R$ 5 milhões. O pacote incluirá a recuperação de outros 11 quilômetros de vias públicas em quatro bairros, além da construção de três escolas em Borda do Campo, Jardim Ipê e Afonso Pena.

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?Os projetos das obras do segundo lote estão em estudo e devem ser aprovados pelo governador nos próximos dias porque são obras importantes para que haja melhora na qualidade de vida dos moradores. Essa é uma das principais determinações de Requião antes de aprovar o financiamento de uma obra?, explicou Adur.

O prefeito Leopoldo Meyer lembrou que a população de São José dos Pinhais cresce, em média, 5% anualmente, uma das maiores taxas da Região Metropolitana de Curitiba, o que exige investimentos cada vez maiores na infra-estrutura do município.

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?Por isso a parceria entre o município e o Governo na execução das obras é tão importante. Só assim somos capazes de oferecer melhores condições aos moradores.?, explicou.

Moradores

Alice Zegler, 65 anos, mora com os dois filhos há 16 anos no bairro Cidade Jardim II. Além das constantes enchentes, que eram comuns na região, ela lembra da dificuldade dos moradores com o barro e com o mau cheiro e as doenças que afligiam as crianças por causa da precariedade das ruas. ?Agora estamos nos sentindo valorizados porque temos a certeza que nosso bairro está melhorando?, disse.

Para Beatriz Catine, 32 anos, e que há 12 anos reside no bairro, o maior problema causado pela falta de asfalto na rua era a dificuldade em manter a casa livre da nuvem de poeira criada pelos automóveis. ?Manter a casa limpa era impossível. E isso também causada graves problemas de saúde nas crianças?, lembra.

Já Gilhermina de Jesus Madeira, de 71 anos, garante que as obras deram novo ânimo aos moradores. ?O bairro está se valorizando e os moradores estão pensando em melhorar suas casas?, disse ela, que mora há 18 no bairro.