Governo economiza 9% nas compras via Internet

O governo brasileiro elevou em 6% o número de processos de compra de bens e serviços de uso comum por meio da Internet, no ano passado. Na modalidade pregão eletrônico, o aumento em relação a 2004 foi de 400% e a economia para os cofres públicos, em valores, chegou a 9%.

A informação foi dada pelo secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santana, também secretário-executivo do Comitê Executivo do Governo Eletrônico (e.gov). Ele explicou que nessas compras os órgãos do governo se beneficiam da concorrência e que com os pregões eletrônicos há redução dos custos. No ano passado, dos 38.805 processos de compra, 13.959 foram pregões eletrônicos e 7.082, pregões presenciais. Em 2004, foram realizados 36.774 processos de compra.

Em termos de valores, a economia para o governo em 2005 alcançou cerca de R$ 520 milhões, resultado de compras de bens e serviços de uso comum pela Internet no montante de R$ 5,015 bilhões, contra R$ 5,534 bilhões no ano anterior. Para 2006, Santana disse acreditar em uma redução mais significativa dos gastos: ele espera chegar a uma economia de até R$ 1 bilhão.

O secretário informou que o crescimento do uso do pregão eletrônico ocorreu a partir da metade do ano passado, graças a decreto presidencial. "É uma ferramenta que tem se mostrado mais ágil e mais barata", disse, acrescentando que para concluir uma compra pelo pregão leva-se em média 17 dias. Na outra modalidade, a de convite, a demora é de 22 dias.

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