O Grupo de Acompanhamento do Suprimento de Combustíveis e Derivados, coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, informou, por meio de nota à imprensa, que “o governo e o país estão preparados para enfrentar os desdobramentos internos do presente conflito (guerra entre Estados Unidos e o Iraque), sem afetar o abastecimento à população”.

De acordo com a nota, o grupo vem monitorando o quadro internacional e a situação interna do setor desde a última semana de janeiro, e “considera que o país encontra-se em situação tranqüila em relação ao suprimento de derivados”. Para tranqüilizar a população, o Grupo reafirma que o país é auto-suficiente em 90% de seu abastecimento de combustíveis, contra uma importação de 46% na época da guerra do Golfo (1991), por exemplo.

Segundo a nota, a capacidade de refino da Petrobras é de 1,8 milhão de barris/dia para um consumo interno de 1,74 milhão de barris/dia. Apesar da capacidade de refino superar a demanda interna de derivados de petróleo, há importação de óleo diesel e GLP proveniente, no entanto, de regiões fora da área de conflito. A estatal exporta de gasolina e óleo combustível.

“O país não depende de petróleo importado do Iraque e de outros países da região envolvida no conflito, complementando o suprimento interno com importações do Caribe, Golfo Americano, Ásia e África”, destaca a nota.

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