Brasília – O presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Antônio Fernandes Neto, informou que as entidades que representam os aposentados não concordam com a proposta do governo de pagamento, em cinco anos, da correção devida a 1,8 milhão de inativos da Previdencia, relativa ao período de março de 1994 a fevereiro de 1997. A proposta foi apresentada hoje pelo ministro da Previdência Social, Amir Lando, durante a reunião que está sendo realizada no Ministério. O pagamento começaria a ser feito em junho deste ano.
Os aposentados querem receber em três anos no máximo. Há divergências também quanto ao montante do débito que o governo estima em R$ 12,3 bilhões e as lideranças dos aposentados calculam em R$ 10,7 bilhões.Também falta definir a fonte de recursos para o pagamento, mas as entidades sindicais defendem que ela seja o próprio orçamento da Previdência, que teve um superávit de R$ 26 bilhões neste ano, ou um percentual das loterias da Caixa Econômica Federal.
O aumento da alíquota de contribuição previdenciária para cobrir a despesa é descartado pelos sindicalistas, apesar de o ministro ter dito, segundo Antônio Neto, que a dívida é de toda a sociedade. Técnicos da Previdência e das entidades sindicais continuam reunidos para discutir detalhes da proposta.
Governo e aposentados não chegam a acordo sobre correção
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