Rio – O secretário estadual de Agricultura do Rio, Christino Áureo, voltou a defender hoje o modelo de ?fragmentação? das unidades da Parmalat. Ele reuniu-se em Itaperuna, no noroeste fluminense, com os representantes do comitê gestor da fábrica da multinacional italiana.
?Essa é também a visão do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues?, disse Áureo. Segundo ele, a idéia é que as oito fábricas da Parmalat no país se tornem unidades independentes geridas por cooperativas brasileiras.
Áureo disse que o modelo de administração colegiada, adotado na Parmalat do Rio, apresenta uma componente importante de ação judicial coletiva, o que dá legitimidade ao processo e defende os interesses de mais de 85 mil famílias.
“Esta pode ser uma alternativa interessante para as demais unidades instaladas no país”, afirmou. Ele esclareceu que o modelo foi decidido pela Justiça no momento em que a empresa não tinha mais credibilidade para continuar adquirindo matérias-primas para seu funcionamento.
De acordo com o secretário, o colegiado assumiu a unidade da Parmalat com o objetivo de cumprir os compromissos com empregados e fornecedores, restabelecendo as condições definitivas de operacionalização. Ele enfatizou que o modelo permite à fábrica comprar, transformar matéria-prima e comercializar, deixando-a a salvo da concordata que foi declarada.
Ontem, teve início a comercialização de produtos acabados, com o transporte de cinco carretas com mais de 150 toneladas de creme de leite, leite condensado e leite em pó. O processo deu início ao pagamento de cerca de R$ 2,2 milhões às cooperativas pelo fornecimento de leite nos meses de novembro e dezembro de 2003.
Governo do Rio volta a defender fragmentação da Parmalat
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